sábado, 14 de maio de 2011

Liderança


Quem não arrisca, não lidera

A maioria dos cargos de confiança é ocupada por profissionais que tem um perfil mais ousado. A explicação é relativamente simples: essas pessoas  buscam, naturalmente, fazer as coisas acontecerem

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Todos os dias escolhemos, decidimos, optamos. Para aquelas coisas que já sabemos quais serão os resultados, ligamos nosso “piloto automático” -  como as ações do cotidiano, por exemplo. Para todas as restantes, diria que varia muito de pessoa para pessoa.

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Algo que percebi ao longo desses anos é que a porcentagem de profissionais que tem um perfil mais ousado ocupa a maioria dos cargos de liderança. A explicação é relativamente simples. Essas pessoas  buscam, naturalmente, fazer “as coisas acontecerem”, arriscam mais e, portanto, conhecem muito melhor as opções disponíveis quando são solicitadas a decidir sobre alguma coisa. Algo que ilustra claramente essa situação é que há pessoas tão inseguras que preferem confiar na opinião dos outros à própria.


Cabe lembrar que nem todos nasceram para liderar. A maioria dos profissionais é melhor executora que demandadora – e todos hão de concordar que nenhuma empresa funcionaria eficazmente se todos quisessem mandar em algo. 

Algumas pessoas certamente têm o perfil para tal e tomam decisões com uma praticidade e rapidez impressionantes. Já outros, põem-se a labutar muito sobre o assunto, nem que para isso dias de reflexão sejam necessários. Mas, independentemente do tipo de decisão que se tome, ela sempre afeta a sua vida ou a de alguém e isso faz com que toda e qualquer escolha tenha um peso e uma responsabilidade sobre ela. E é este tipo de fardo que muitos evitam ter de carregar.

A maioria dos profissionais é melhor executora que demandadora – e todos hão de concordar que nenhuma empresa funcionaria eficazmente se todos quisessem mandar em algo

Seja pela insegurança, pela falta de conhecimento, por simplesmente não ter um punho firme para pensar e decidir, e ter que arcar com as possíveis consequências de algum infortúnio imprevisto, a maioria das pessoas prefere que digam “como fazer” a “pensar como fazê-lo”.

Se acredita ser capaz de se tornar um decisor, mostrar ao chefe uma opinião construtiva sobre suas ponderações demonstra uma característica de liderança, só tome cuidado para não invadir um espaço que não é seu. Também, alguns assuntos não demandam pressa na escolha, há sempre tempo e considerações a serem levadas em conta. Quem decide perto do limite do prazo tem mais tempo para analisar fatos, dados e ouvir as diferentes opiniões que os companheiros levantam – e desta forma estudá-las também se faz uma necessidade. Lembre-se sempre que, por mais conhecido que seja o terreno que pisas, podem sempre haver armadilhas, ou seja, não há dono da verdade absoluta.

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